São Paulo, sábado, 1 de março de 1997 |
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Falha em segurança causa troca de equipe Casal de turista foi recebido com cafezinho WILLIAM FRANÇA
"Foi um incidente sem maiores consequências", disse à Folha o general Alberto Cardoso, chefe da Casa Militar. Há duas versões para a "invasão" dos turistas no Alvorada, ocorrida há cerca de nove meses, mas só revelada agora. A primeira, contada com reserva por assessores de FHC, é que um casal de turistas chegou de carro na porta do Palácio da Alvorada. Foram confundidos com visitantes -que eram aguardados por algum morador do Alvorada- e levados para a entrada principal do palácio. Encaminhados para a sala de espera, tomaram café e foram instruídos para aguardar um pouco, que o "senhor presidente" já desceria. A suíte presidencial fica no andar superior. Em seguida, alertados pela ajudância de ordem de FHC -que cuida de sua agenda-, os seguranças descobriram que os turistas não eram os visitantes esperados. Foram então convidados a deixar o Alvorada, sem ver o ilustre morador. Na versão do general, os turistas aproveitaram uma troca de guarda, quando os portões da entrada principal do palácio são abertos para a saída dos soldados, e entraram somente até o gramado. "Eles saíram imediatamente", disse o general. Segundo ele, nem mesmo o presidente ficou sabendo da ocorrência, por não haver risco à sua integridade. A Casa Militar nega que as mudanças na equipe de segurança tenham vinculação com o incidente. Segundo o general Cardoso, elas fazem parte de uma rodízio rotineiro de militares. Texto Anterior: FHC garante presidência de comissão para Sarney Próximo Texto: Projeto reduz Distrito Federal e propõe criar novo Estado Índice |
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