São Paulo, sábado, 1 de março de 1997
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Bolsas lideram ranking com 10,9%

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

As incertezas jurídicas sobre a privatização das teles e a nova sacudida na Bolsa de Nova York não conseguiram tirar das Bolsas brasileiras a liderança no ranking das aplicações em fevereiro.
Embalado pela aprovação da reeleição na Câmara, o Índice Bovespa fechou o mês com alta de 10,85%, para uma inflação de 0,43% (IGP-M). O Ibovespa é muito concentrado em Telebrás, mas outros indicadores, como o IBX e o FGV-100, confirmam o fôlego do mercado como um todo. O Isenn do Rio subiu 1,94%.
O ouro ocupa a segunda colocação em fevereiro, com valorização de 5,73%, mas em boa medida foi recuperação de queda anterior. As cotações internacionais caíram muito em fevereiro.
No mercado de renda fixa, a liderança foi novamente do CDB prefixado de grande investidor, com rendimento líquido (menos IR) de 1,42%. Não está computado, entretanto, o efeito indireto da CPMF, que leva 0,20% de todo o investimento a cada renovação mensal. Os CDBs de 30 dias não são boa alternativa.
Os fundos de 60 dias, mais recomendados, deram, na média, 1,38% de rentabilidade líquida de IR. A vantagem sobre o CDB é que, no caso dos fundos, a CPMF entra em ação só quando cotas são resgatadas e o dinheiro sai pela conta corrente.
Também na média, os fundos de 30 dias (1,30% líquido) bateram a caderneta de poupança (1,1649%) do dia 1º (período de 18 dias úteis).
O dólar comercial subiu 0,50%, com +0,60% na minibanda. O paralelo continua no sobe-desce de sempre, mas tendo como parâmetro o oficial. Em fevereiro, ganhou 1,85% (preço de venda).
(GJC)

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