São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997 |
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Bayer anuncia política agressiva de aquisições Brasil é a prioridade do grupo alemão no mundo emergente ANTONIO CARLOS SEIDL
Para tanto, ao definir seu plano de investimentos estratégicos nos países em desenvolvimento até o ano 2000, o conglomerado alemão decidiu aumentar sua presença no mercado brasileiro por meio de uma política agressiva de aquisições e incorporações de empresas de seu ramo no país. Depois da compra das tintas Globo, em 96, e da Central de Polímeros da Bahia, em janeiro, o grupo alemão está prestes a concluir, nas próximas semanas, negociações para mais uma aquisição no país. É o que revelou Manfred Schneider, presidente mundial da Bayer, em entrevista exclusiva à Folha, realizada na sede da empresa, na pequena cidade de Leverkusen, no Estado da Renânia Setentrional Vestfália, no noroeste da Alemanha. "Não posso revelar o nome da companhia, porque o negócio ainda não foi fechado. Mas a nossa estratégia reflete a nossa convicção de que o Brasil, entre os países emergentes, é agora 'o lugar para se investir', uma situação que não era verdadeira há poucos anos." Schneider revelou que, fora as aquisições em pauta, a Bayer planeja investir cerca de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões na ampliação de suas atividades no país, com o lançamento de novos produtos, até o ano 2000. O objetivo da empresa, que está presente em 150 países, é obter 2% de seu faturamento mundial no Brasil. No ano passado, as vendas mundiais do grupo alemão alcançaram a cifra de US$ 31,5 bilhões. Schneider disse que o renovado interesse da Bayer pelo Brasil -onde começou a produzir a aspirina, o mais conhecido de seus 10 mil produtos, nos anos 20- é um fruto da estabilização econômica conseguida pelo Plano Real. (O jornalista ANTONIO CARLOS SEIDL viajou à Alemanha a convite da Bayer do Brasil) Texto Anterior: A quatro mãos (15) Próximo Texto: Empresa vai investir US$ 2,3 bi Índice |
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