São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997
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Regras mudam de novo vida de goleiros a partir de 1º de julho

SÍLVIO LANCELLOTTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Como a Folha antecipou sábado, a partir de 1º julho deste ano vai mudar bastante a vida do goleiro nas partidas de futebol.
Anteontem, no Culloden Hotel de Craigavad, perto de Belfast, Irlanda do Norte, o International Board, que cuida das regras do esporte, limitou quase completamente o uso das mãos pelo goleiro.
Os quatro representantes das federações britânicas negaram os dois votos necessários à mudança.
No departamento da reposição das bolas pelo goleiro, o Board fez o possível para torná-la mais rápida. Depois de uma defesa, o arqueiro só terá quatro passos e seis segundos para se livrar da pelota.
A Fifa queria limitar o tempo de posse em cinco segundos. Os quatro britânicos convenceram a entidade a ampliar para seis.
O Board, de todo modo, concedeu ao goleiro um prêmio de consolação. No pênalti, poderá se mexer, lateralmente, sobre a linha de sua meta, sem avançá-la, complicando a ação do cobrador.
O Board reescreveu quase o texto inteiro das 17 regras do futebol tornando-o mais explicativo. A última revisão datava de 1936, quando o francês Jules Rimet era o presidente da Fifa e o inglês Stanley Rous, o presidente da Board.
Outra mudança radical: de julho em diante, a bola estará em jogo a um simples toque de qualquer atleta, não mais necessitando percorrer a sua circunferência no gramado. Além disso, valerão os tentos marcados do tiro de meta ou do tiro de saída, no início de cada tempo ou depois de um gol.

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