São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997 |
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Conforto do Kalypso fisga pescadores Navio tem 40 quartos LUCIANO SOMENZARI
Logo pela manhã, ao acordar, é possível ir até a pequena sacada do quarto e apreciar um bando de tuiuiús coloridos a sobrevoar a densa floresta mato-grossense. À tarde, um pequeno barco equipado com motor de popa de 25 cavalos de potência está à disposição para uma cômoda pescaria no rio Paraguai, na divisa entre o Brasil e a Bolívia. O próprio piloto, escolhido por ter experiência em pesca, encarrega-se de fazer a maior parte do trabalho. O único esforço é fisgar. No mesmo passeio, jacarés, capivaras, araras e macacos chegam à margem para ser observados. Vitórias-régias multicoloridas destoam da superfície das águas, enquanto numerosas montanhas, ao fundo, completam a composição do bonito espetáculo natural. Para a noite, são reservadas refeições com pratos típicos do Pantanal, incluindo aí a carne e as variadas espécies de peixes encontradas na região pantaneira. Comodidade a bordo Desde maio passado, vários turistas têm feito essa relaxante rotina, aliando pescaria com passeios ecológicos ao longo de 300 km no rio Paraguai. A viagem dura seis noites, com três refeições diárias, acomodações em quartos com banheiro para uma, duas, três ou quatro pessoas, música ao vivo, piscina e orientação. Ficam fora do preço os custos com bebidas, material de pesca e gasolina para os pequenos barcos. O Kalypso parte do porto de Corumbá (MS) todos os domingos às 15h com destino a Porto Índia (MT). A velocidade média da embarcação é de 20 km/h. Depois, faz o roteiro de volta e atraca às sextas-feiras em Corumbá. Com 46 metros de comprimento, o Kalypso tem 20 tripulantes e capacidade para 104 passageiros. Para movimentar suas mil toneladas, são acionados dois motores Scania de 700 cavalos. A agência Pura Pesca (tel. 011/535-5880) vende pacotes para cruzeiros no navio por US$ 1.220 (cabine dupla). Preço inclui bilhete aéreo de São Paulo a Corumbá. Texto Anterior: Caiman oferece vagas a biólogos e botânicos; Cervo pantaneiro está ameaçado de extinção Próximo Texto: Claude Lévi-Strauss estudou os kadiwéu Índice |
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