São Paulo, terça-feira, 4 de março de 1997 |
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Mulher do procurador-geral da República é acusada de agressão RICARDO AMORIM RICARDO AMORIM; RAQUEL ULHÔA
A norte-americana Paula Romaine Brindeiro, mulher do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, está sendo acusada de agredir duas professoras de um de seus filhos na Escola das Nações, em Brasília. A agressão foi registrada na 10ª DP (Lago Sul). Segundo o boletim de ocorrência, as professoras Valéria Eghrari, 42, e Joycelyn Jolly, 50, foram agredidas com palavrões, tapas e beliscões. Paula foi procurada durante toda a tarde e início da noite de ontem. Ninguém atendia ao telefone em sua casa. A assessoria de imprensa do procurador-geral informou que ele está na Holanda. O boletim não informa qual dos filhos teria tirado essa nota. Brindeiro e Paula são pais de gêmeos de 8 anos e de uma menina de 11. A ocorrência registra também que, ao deixar o colégio, Paula arrancou seu carro em alta velocidade, "pondo em risco a vida de outros alunos". A Escola das Nações fica no Lago Sul, bairro mais sofisticado de Brasília, e oferece alfabetização bilíngue -em inglês e português. Segundo a gerente financeira do colégio, que se identificou apenas como Elaine, a escola não vai se pronunciar sobre o caso. O delegado da 10ª DP, Epaminondas Roriz, disse que as vítimas precisam fazer uma representação contra Paula na Justiça para que o caso se torne uma ação penal ou inquérito policial. Segundo ele, trata-se de um caso de injúria (ofensa à dignidade ou decoro de alguém), um crime de ação privada -daí a necessidade de representação. A professora Valéria disse que recebeu orientação da escola para não comentar o assunto. Joycelyn não foi encontrada. Texto Anterior: Grupo absorve parte da mão-de-obra que forma Próximo Texto: Síndica registra queixa contra Ro-Ro Índice |
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