São Paulo, terça-feira, 4 de março de 1997
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Caso das doações a Clinton envolve vice

Senadores democratas criticam Al Gore

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O vice-presidente dos EUA, Al Gore, usou linhas telefônicas instaladas pelo Partido Democrata na sede do governo federal para solicitar dinheiro para a campanha pela reeleição de Bill Clinton.
Dois senadores do seu partido criticaram Gore, tido como candidato natural à sucessão de Clinton em 2000, por ter se envolvido demais na tarefa de cabo eleitoral.
O ex-assessor especial da Presidência George Stephanopoulos confirmou que Gore liderou o esforço para coletar fundos para a campanha. A legislação proíbe a utilização de edifícios públicos para atividades eleitorais.
Os senadores Paul Wellstone e Robert Torricelli, ambos do partido do governo, disseram que não podem "defender o indefensável". Gore afirma não ter feito nada de ilegal na campanha.
Os democratas admitem ter recebido pelo menos US$ 3 milhões em contribuições ilegais entre 1994 e 1996. Senadores da oposição pedem a constituição de promotor independente para investigar as acusações. Uma CPI começa a trabalhar este mês.
(CELS)

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