São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997 |
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Nenhum indício
NELSON DE SÁ
Ontem na Globo, o primeiro pediu, abertamente, o impeachment dos governadores ligados ao escândalo. Melhor dizendo, o impeachment de Paulo Afonso. Também na Globo, o segundo repisou o que defendeu, lágrimas nos olhos, semana passada: o estrangulamento financeiro do governador, com a suspensão dos negócios com títulos estaduais. * Diálogo de Boris Casoy com o mesmo senador Amin: - O sr. acredita que este Wagner seja o chefe da quadrilha ou tem algum cérebro político acima dele? Quer dizer, é Celso Pitta? Talvez Paulo Maluf? - Não temos indício de que ele não seja autônomo. Em Santa Catarina, impeachment. Em São Paulo, nenhum indício. O conflito é tão flagrante que virou o argumento de Paulo Afonso, ontem na conversa com FHC. * Jô Soares voltou das férias com barba, um telão que reproduz (mal) a tela de seu computador e um pequeno palco com cortina ao fundo, à Johnny Carson -talvez sinal de retomada do humorismo, o que seria ótimo. Mas poderia esforçar-se nas perguntas. Desperdiçou o tresloucado Roberto Requião com perguntas como: - Quando é que vão abrir os tais cofres? Como o relator informou, constrangido, e como noticiaram os telejornais horas antes, os tais cofres haviam sido abertos àquela tarde. Texto Anterior: Tuma vai aos EUA pedir bloqueio de conta Próximo Texto: Tuma pedirá bloqueio de conta nos EUA Índice |
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