São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997
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Empresa lucra R$ 632 mi

DAS SUCURSAIS DO RIO E DE BRASÍLIA

A Vale do Rio Doce apresentou lucro de R$ 632 milhões em 96. O número, 76% maior do que o de 95 (R$ 359 milhões), foi divulgado ontem no Rio.
O lucro cresceu apesar de o faturamento bruto da empresa em 96 ter sido praticamente idêntico ao do ano anterior: R$ 2,976 bilhões, contra R$ 2,9 bilhões.
Os acionistas da Vale receberão dividendos de R$ 258,5 milhões. Desse total, a União tem direito a R$ 131,8 milhões.
A intenção do governo é marcar o primeiro leilão entre 18 e 25 de abril.
O preço será definido hoje durante reunião do CND (Conselho Nacional de Desestatização). O texto final do edital foi fechado ontem pelo ministro do Planejamento, Antonio Kandir.
A venda da empresa será feita em três etapas. Parte das ações da empresa poderá ser comprada por funcionários da companhia.
Preocupado em reduzir as restrições políticas à venda da empresa para o setor privado, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) incluiu no edital diversas sugestões de parlamentares.
Uma das medidas foi garantir que o BNDES tenha 50% do que for descoberto após a privatização. Com isso, argumenta Kandir, o governo mantém a situação atual.
O BNDES pretende participar da etapa de transição de estatal para privada. Para isso, já fez acordo com os funcionários para que atuem em bloco na Valecom - empresa que vai controlar a Vale.

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