São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997
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Banestado nega operação com IBF

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O presidente do Banestado (Banco do Estado do Paraná), Domingos Tarço Murta Ramalho, negou ontem que a Banestado Leasing tenha feito operações de debêntures com a IBF Factoring ou com o banco Boa Vista, empresas investigadas pela CPI dos Precatórios.
A denúncia de que letras da Banestado Leasing foram encontradas no cofre da IBF foi feita anteontem, em Curitiba, pelo senador Esperidião Amin (PPB-SC).
Ramalho disse que o fato de debêntures da Banestado Leasing estarem na sede da IBF não torna a operação irregular.
"Essas debêntures foram lançadas em leilão e qualquer um poderia ter feito a compra delas."
Um auditor e um advogado do Banestado iniciaram ontem uma auditoria nas três emissões de debêntures feitas entre 1995 e 1996, no valor de R$ 100 milhões cada, para verificar se houve irregularidades nas operações.
"O objetivo da auditoria é comprovar a lisura nas operações da Banestado Leasing, e se elas foram vantajosas ou não para a empresa", disse Ramalho.

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