São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997
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Bolsa oscila 3% no dia e fecha em baixa

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo viveu ontem um dia de grande volatilidade nos preços das principais ações. O índice Bovespa registrou ao longo do dia uma oscilação de 3%, entre a mínima e a máxima.
No fechamento, o índice recuou 0,18% com relação ao último negócio do dia anterior. E forte volume financeiro: R$ 748 milhões, contra R$ 446 milhões, registrados na segunda-feira.
No início do dia, os investidores estavam demonstrando otimismo, que como sempre se concentrou nos papéis estatais das empresas que estão para ser privatizadas.
Telebrás PN, a preferida dos investidores nacionais e estrangeiros, chegou a ser negociada a R$ 107,70 (o lote de mil ações), no melhor momento do pregão, mas recuou, caindo para R$ 104,60.
Greenspan
O que fez o mercado deixar de lado o otimismo foi o desempenho do mercado nova-iorquino de ações, mais uma vez "esfriado" por um depoimento do presidente do banco central dos EUA, Alan Greenspan, ao Congresso.
Desta vez Greenspan foi mais cauteloso que em suas declarações de dezembro e da semana passada, quando enfatizou o otimismo exagerado dos investidores.
Mas ainda assim uma onda de ordens de venda na última hora do pregão de Nova York derrubou o Dow Jones, que encerrou o dia com queda de 1%.
O desempenho de ontem de Nova York significou praticamente a volta ao patamar de sexta.
Esse movimento, no entanto, não foi generalizado, sendo que em alguns casos os papéis avançaram com relação ao fechamento do dia anterior. Foi o que ocorreu com várias ações de empresas do setor de alta tecnologia.
Câmbio
No mercado brasileiro de dólar, as cotações para entrega futura mais uma vez recuaram com relação ao dia anterior.
No caso dos contratos para entrega no início de junho, a queda registrada no dia foi de 0,08%, embutindo uma variação do câmbio de 0,73% para o mês de maio.
No mercado de juros, o dia foi de estabilidade na maioria dos vencimentos. Os contratos com vencimento no mês de abril projetavam ontem taxa de 1,63%.

Com agências internacionais

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