São Paulo, quarta-feira, 5 de março de 1997 |
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Baianos mostram o "tchan" para americanos em Miami É o Tchan se apresenta neste fim-de-semana na cidade ISABEL FLORES
A invasão faz parte da campanha "Brazil Attacks" (Brasil Ataca), lançada pela gravadora PolyGram. "O objetivo é mostrar o 'tchan' para o mundo", avisa Alexandre Ktenas (diretor de marketing da PolyGram latina), que, com a chegada do É o Tchan a Miami, oficializou o lançamento da coletânea "Dance Bahia", nos EUA. O disco, entre outras coisas, inclui "Dança da Garrafa", da Companhia de Pagode, além de sucessos dos grupos Eva e Timbalada e de Netinho. Mas é claro que a grande atração do lançamento fica por conta do "Tchan", que, além da versão original, ganhou uma versão dance, "à la Macarena", para tentar conquistar logo de cara o mercado latino e o norte-americano. Versão espanhola No processo de lançamento internacional, o grupo já até gravou uma versão em espanhol para o "Tchan". "Daqui a pouco a gente vai ter é que entrar num cursinho de inglês", brinca Washington, integrante do grupo. O grupo É o Tchan, ex-Gera Samba, chegou a Miami na última sexta-feira com a corda toda. No mesmo dia do desembarque, Beto Jamaica, Washington, Debora Brasil, Jacaré e Carla Perez passaram o dia posando para fotos e dando entrevistas. "É muito trabalho, mas vale a pena. A gente só espera poder curtir uns dois ou três dias de férias no meio dessa maratona para poder aproveitar a cidade", revela Carla Perez, lembrando a primeira vez que esteve em Miami. "Estive aqui para fazer as fotos da "Playboy" e me apaixonei pela cidade, que lembra muito a Bahia." Com exceção de Carla, essa é a primeira vez que todo o resto da banda visita Miami. "A gente quer ir àquela rua do Brasil, onde vendem eletrônicos", avisa Washington. Agenda internacional Mas isso tudo só mesmo se sobrar tempo, já que a agenda internacional do grupo está superlotada. Os shows em Miami acontecem no próximo fim-de-semana: dia 8 a banda toca no "Carnaval Miami" no Bayside e no dia 9 eles participam do carnaval cubano da calle Ocho. A maratona inclui ainda Porto Rico e México, onde os baianos farão trabalhos de divulgação. Mercado internacional "A gente sabe como é importante trabalhar o mercado internacional. Aliás, esse é o sonho de todo artista, fazer sucesso no mundo todo", garante Beto Jamaica, dizendo que trouxe na bagagem "muita música, dança e sensualidade". "Vou mostrar pra eles como se dança o 'tchan'. E não pára por aí, não. Tem ainda a dança do bumbum e a da cordinha, que eu tenho certeza de que eles vão adorar", afirma Carla Perez. Texto Anterior: Saiba o que é a publicação Próximo Texto: 'Pérola', de Mauro Rasi, volta a 'cidade natal' após três anos Índice |
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