São Paulo, sexta-feira, 7 de março de 1997 |
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Soldado combatia Aids
OTÁVIO CABRAL
Ele era bastante conhecido entre seus colegas por ser ativista no combate à Aids. Segundo o aspirante Luiz Beluzzo, que estava no mesmo carro de Sérgio, Silva trabalhou durante sete anos ao lado do travesti Brenda Lee, que mantinha uma entidade de ajuda a portadores do vírus HIV. O travesti foi assassinado no ano passado, mas Sérgio continuou atuando na prevenção à doença entre os policiais. "Ele fazia palestras e distribuía camisinhas e panfletos sobre Aids para seus colegas de batalhão", afirmou Beluzzo. No momento do assalto, Sérgio e Beluzzo estavam orientando dois alunos da academia da PM. Sérgio era casado havia cinco anos. Ele tinha dois filhos, um menino de 4 anos e uma menina de 2. Ele recebia cerca de R$ 600 por mês e estaria procurando um bico para complementar o salário. (OC) Texto Anterior: PM é morto ao tentar prender ladrões Próximo Texto: Empreiteiras deram prejuízo a SP, diz TCM Índice |
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