São Paulo, sexta-feira, 7 de março de 1997
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Para Telebrás, preço menor não prejudicará comprador

DENISE CHRISPIM MARIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Telebrás, Fernando Xavier, afirmou ontem que não haverá prejuízos para a pessoa que adquirir uma linha telefônica convencional até maio, quando o valor deverá cair.
Ele fez essa declaração depois de seu depoimento sobre a privatização da Telebrás na Comissão Especial de Telecomunicações da Câmara dos Deputados, que avalia o projeto de lei geral do setor.
Anteontem, o ministro Sérgio Motta afirmou que a partir de maio os interessados em adquirir uma linha telefônica deverão pagar apenas R$ 400. O valor corresponderá à taxa de instalação.
Hoje, quem entra no plano de expansão desembolsa R$ 1.117. O valor corresponde ao autofinanciamento do Sistema Telebrás.
Segundo Xavier, a regra do autofinanciamento prevê que o valor pago pelo comprador da linha telefônica é retribuído com ações da Telebrás ou de suas controladas.
Mas não dá opções ao comprador. Ele é obrigado a desembolsar o valor e receber as ações.
"Hoje você tem que ter poder aquisitivo, mas de modo algum está sendo prejudicado", afirmou.
"Se você quiser, pode comprar a linha. Depois, as ações que receber, você vende e recupera seu desembolso.", completou Xavier.

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