São Paulo, terça-feira, 11 de março de 1997 |
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Turner com Murdoch
NELSON DE SÁ
Não foi bem às Organizações, mas à fundação, em canal que se anuncia destinado à formação do trabalhador. (Vai na linha, ao que indica, de um "telecurso" para o "operário padrão".) O que importa é Ted Turner. Depois da associação com Rupert Murdoch na Sky, agora outra com Turner. São adversários declarados, no admirável novo mundo das corporações. O "conservador" Murdoch com a News Corporation. O "liberal" Turner com a Time Warner. A Globo quer os dois -ainda que, com o "liberal", para um canal de boas ações. * A jornalista francesa que escreveu a biografia de FHC registrou duas curiosidades, ontem na Globo. Primeiro, os adversários não se atreveram a falar do todo-poderoso. Correram dela. Entre eles, Lula. Depois, FHC "nunca foi rebelde", o que se deve "à sua infância, ao respeito pela hierarquia". Ao pai general. Não que seja linha-dura. Pelo contrário, a sua marca é a "flexibilidade": - Nunca se comprometeu completamente. Quando não se compromete, a margem de manobra é ampla... * - O governo, incompetente, fraco, paralisou tudo. Não fez e não vai fazer nada. Dizia do governo paulista. O mesmo alvo e igual discurso, da política "de resultados", eram usados por Paulo Maluf, em outro comercial, que surgiu quase encavalado. Covas segue quieto. * - Cheira a uma imensa pizza... Texto Anterior: Pequenos empresários vêm Próximo Texto: Inocêncio pede saída honrosa para Benito Índice |
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