São Paulo, terça-feira, 11 de março de 1997
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Prorrogação do FEF enfrenta resistência

PFL diverge sobre prazo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo já enfrenta resistências na Câmara ao projeto de prorrogação do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal). No PFL, partido de sua base de sustentação, a principal reação é da governadora Roseana Sarney (Maranhão).
O líder do partido na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), está tentando marcar um encontro de Roseana com o presidente Fernando Henrique Cardoso para convencer a governadora a apoiar o fundo.
Segundo Inocêncio, nove deputados do partido seguem a orientação da governadora. Além disso, Roseana é considerada influente junto ao pai, senador José Sarney (PMDB-AP), e seu grupo.
Roseana argumenta que o Estado perde receita com o FEF, porque o Imposto de Renda dos funcionários públicos retido na fonte não é incluído no cálculo do FPE (Fundo de Participação do Estado), o que provocaria redução da arrecadação destinado ao Estado.
Segundo ela, o Estado perde R$ 70 milhões por ano com o fundo. Outro problema é que o PFL quer a prorrogação até junho de 99, e o governo, até o final daquele ano.

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