São Paulo, terça-feira, 11 de março de 1997
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Castelo Branco ganha superposto de fiscalização

CRISPIM ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado, por meio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e da Secretaria da Fazenda, vai implantar um superposto de fiscalização no km 42 da rodovia Castelo Branco.
Para viabilizar o projeto, foi iniciada ontem a reforma de uma balança desativada que existe no local, na pista capital-interior.
Será o primeiro posto do tipo a ser operado em toda a malha rodoviária do Estado. A intenção é fiscalizar desde excesso de peso nos caminhões até sonegação fiscal. Hoje, os caminhões que trafegam pela Castelo não são pesados.
A criação do posto, de acordo com Luiz Carlos David, superintendente do DER, foi uma determinação do governador Mário Covas, que também cobrou uma solução urgente para os constantes congestionamentos nos quilômetros iniciais da Castelo Branco.
A reforma da balança e a criação do posto deverão estar concluídas em cerca de 30 dias. Segundo David, a obra vai custar R$ 25 mil.
O superintendente do DER deve se reunir em breve com técnicos da Secretaria da Fazenda para viabilizar as equipes que ficarão permanentemente no posto.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda informou ontem que já houve uma reunião preliminar para se fazer a integração. O estudo conclusivo sobre o assunto deve sair até o final do mês.
"Esse vai ser o primeiro posto integrado, com fiscalização permanente, que vai funcionar no Estado", declarou David.
A operação vai contar com apoio da Polícia Rodoviária Estadual. Uma outra central de fiscalização igual à da Castelo Branco será implantada na rodovia Raposo Tavares no segundo semestre deste ano, segundo David.
Prefeitos
Ontem à tarde, David se reuniu com os prefeitos das cidades de Osasco e Barueri (Grande SP), que ficam ao longo da Castelo Branco e são responsáveis pela maior parte de fluxo recebido pela rodovia no seu trecho inicial.
O encontro, segundo o superintendente do DER, serviu para desmentir as informações de que os acessos para as cidades seriam fechados nos horários de pico.
"Isso foi um mal-entendido. A reunião serviu também para convidar os prefeitos a participarem dos estudos que estão sendo feitos para diminuir os problemas na Castelo", declarou David.
Uma das medidas tomadas será a transformação do acostamento na quarta faixa de rolamento da rodovia, que também receberá câmeras de TV, lombadas eletrônicas e radares fotográficos.
A Castelo passará a ser gerenciada também por uma empresa nos moldes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que cuida do trânsito em São Paulo.

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