São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997 |
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Entenda o vaivém da vacina tríplice Abril de 96 O governo federal faz licitação para a compra de 15 milhões de doses de vacina tríplice. Vence um laboratório chinês Setembro de 96 Depois de atrasar a remessa de ampolas para testes, o laboratório chinês diz que não conseguirá produzir as vacinas. Já há falta de tríplice no país O governo encomenda à 2ª e à 3ª colocada na licitação as vacinas: Serum Institute, da Suíça: 3.394.500 de doses (R$ 0,080 cada dose) Indian Institute, da Índia: 7.000.000 de doses (R$ 0,085 cada dose) Outubro de 96 Chega o primeiro lote da vacina. Há falta da tríplice em 26 Estados do país Novembro de 96 A Vigilância Sanitária de São Paulo suspende a aplicação do lote suíço recém-recebido da tríplice depois que várias crianças tiveram reações, inclusive convulsões, em Ribeirão Preto Os outros Estados começam a evitar a aplicação das doses suíças. O governo anuncia que o fornecimento de vacinas, com a chegada dos lotes suíços, está regularizado no país e afirma que não pode tomar providências quanto às reações enquanto não receber o resultado de testes. Apóia a iniciativa de Estados de evitar a aplicação Dezembro de 96 No início do mês, o governo de SP resolve devolver as vacinas recebidas da Suíça (350.000). Volta a faltar tríplice no Estado O governo federal recebe exames atestando a inadequação da vacina suíça, considerada insatisfatória por causa das reações, e resolve devolver o lote de 3,5 milhões de doses. Afirma também que os 7 milhões de vacinas vindas da Índia ainda terão que passar por testes Janeiro de 97 Um lote de vacina tríplice produzido pelo Instituto Butantan é distribuído no Estado de São Paulo, para amenizar a falta de doses no Estado Texto Anterior: Não há motivo para pânico Próximo Texto: Clínicas particulares são opção Índice |
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