São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997
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Estudo avalia a sobrevida

DANIELA FALCÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério da Saúde deve divulgar até julho estudo que determinará qual a sobrevida mediana dos pacientes de Aids no Brasil.
A pesquisa mais recente é de 1989, quando foi constatado que a sobrevida mediana (após os primeiros sintomas) era de 5,1 meses.
Esse número era bastante inferior à sobrevida mediana registrada nos países desenvolvidos.
Na mesma época, a sobrevida em San Francisco (Costa Oeste dos Estados Unidos) era 12,5 meses. Em Barcelona (Espanha), era de 12,8 meses, e na Inglaterra, de 13,5 meses.
Aumento
Segundo Pedro Chequer, coordenador do Programa Nacional de Aids e co-autor da pesquisa de 89, a expectativa é que tenha ocorrido aumento significativo na sobrevida. "Só não dá para estimar ainda de quanto."
A pesquisa de 89 constatava que não havia ocorrido aumento recente na sobrevida de pacientes de Aids no Brasil.
Sobrevida maior
Outra conclusão da pesquisa era que os pacientes jovens e aqueles que haviam sido infectados pelo uso de drogas injetáveis tinham sobrevida maior que os demais.
Os pacientes de Aids diagnosticados com toxoplasmose ou doenças múltiplas morriam mais rápido.
Já entre os doentes de Aids cujos primeiros sintomas eram tuberculose, sarcoma de Karposi ou candidíase, a tendência era uma sobrevida mais longa.
(DF)

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