São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997 |
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Assunto é pessoal, diz técnico
MÁRIO MAGALHÃES
Joel dirigiu o time na conquista do Estadual do Rio no ano passado. Hoje trabalha no Botafogo. "Esse tipo de situação dá comprometimentos futuros, esse negócio de ficar catucando", afirmou, na segunda, sobre o recibo. Ele disse que a publicação em jornais de que ganhava R$ 100 mil mensais no Flamengo lhe causou problemas. "Em Manaus, fui pechinchar e a menina falou: 'Pô, Joel, você ganha R$ 100 mil e vem pechinchar um negocinho desse."' O técnico disse que já foi procurado por fiscais da Receita Federal no Flamengo e no Fluminense. "Eu já tive pessoas da Receita conversando comigo. São processos do Flamengo, não meus. Eu, quando faço minhas declarações, não quero briga com o 'leão' (Receita). Aqui no Botafogo, para evitar isso, é tudo por dentro." Ele disse que "processo de clube às vezes é meio complicado". Explicou: "Às vezes, funcionários não são competentes para estar com esses documentos." Jorge Luiz Ontem à tarde, o zagueiro Jorge Luiz disse que só daria declarações sobre o recibo de R$ 6.000 no qual consta seu nome se o jornal revelasse com quem os obteve. Com a negativa, o jogador disse que falaria com dirigentes do Flamengo e depois ligaria para o jornal, o que não aconteceu. (MM) Texto Anterior: Recibos do Flamengo Próximo Texto: Clube evita falar sobre recibos Índice |
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