São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997
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Clube evita falar sobre recibos

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Desde anteontem a Folha tenta ouvir o Flamengo sobre as acusações do goleiro Sérgio e o regime de pagamento de ajuda de custo aos funcionários.
Um dirigente disse que a pessoa indicada para falar seria Plínio Serpa Pinto, vice-presidente de Relações Externas. Quando os recibos teriam sido emitidos, Serpa Pinto era o vice-presidente de Futebol.
Há um carimbo com seu nome nos recibos, mas quem supostamente os assina é o gerente de futebol, Paulo Angioni.
Anteontem à tarde, Serpa Pinto afirmou, por telefone: "A única pessoa que fala sobre esse assunto é o Michel Assef." Assef, vice-presidente de Relações Externas até o ano passado, trocou de cargo com Serpa Pinto e hoje dirige o futebol.
Anteontem à noite, a Folha deixou recado para ele na presidência do clube. Em dois dias, a reportagem telefonou 11 vezes para o celular de Assef, fora do ar. Ontem de manhã, falou quatro vezes com a funcionária Lilian, do departamento de futebol profissional.
Três vezes ela disse que Assef estava em reunião. Na última, disse que ele recebera o recado e que ligaria para a Folha, o que não ocorreu até a conclusão desta edição.
O jornal voltou a falar à tarde com um dirigente do clube e com uma funcionária da presidência, mas não conseguiu localizar Assef.
O ex-técnico do clube Joel Santana contou à Folha que conversou por telefone ontem de manhã com Assef, que estaria na sede do clube, na Gávea (zona sul do Rio).
(MM)

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