São Paulo, sexta-feira, 14 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Conceito se expande no Brasil
CESAR FASSINA
"A idéia é criar um personagem. Nesta coleção, especificamente, o tema era 'abro o meu guarda-roupa e me transformo no que eu quero ser'. Partimos de uma coisa da música, de mixar e samplear elementos", explica Graça Cabral, assessora de comunicação da marca. Na coleção, usaram ícones de décadas misturados, junto a imagens como a de uma patricinha com atitude e look punk ou um visual punk com roupa comportada. "Tudo isso é um reflexo da multiplicidade de informação. As pessoas podem comprar revistas de surfe, de prêt-à-porter ou assistir à TV paga, o que se reflete também no modo de se vestir. É a democratização do estilo", diz Jair Mercancini, 29, criador do Mercado Mundo Mix, o maior supermercado de estilos em si em funcionamento no Brasil. Neste universo, a moda de rua ganha especial importância. "As pessoas escolhem o que fica bem nelas, sem se limitar a imposições das revistas ou sei lá de quem", pondera o estilista Marcelo Sommer, 29. Prova do êxito da mistura de estilos é a marca Escola de Divinos, que ganha terreno no underground e no mainstream. "Minha roupa é exclusiva e diferente; tem comportamento", diz Heitor Werneck, 30, mentor da ED. Texto Anterior: Supermercado de estilos mistura tudo Próximo Texto: Universidade na TV; No mundo; Mais um Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |