São Paulo, domingo, 16 de março de 1997
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É "covardia", diz família

ARI CIPOLA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ

A família de PC Farias se diz convicta de que as notícias envolvendo o ex-tesoureiro de campanha de Fernando Collor com a máfia e o narcotráfico estão sendo divulgadas para "encobrir" a CPI dos Precatórios.
"Eu disse ao ministro da Justiça (Nelson Jobim) que todo tostão que for encontrado em nome de PC pode ser repatriado e depositado na conta do Brasil", disse o deputado Augusto Farias (PPB-AL), que se reuniu com Jobim na quinta-feira.
Augusto Farias é tutor dos filhos e dos bens deixados por PC, assassinado em junho do ano passado.
Para o irmão, as acusações da PF de que PC estaria envolvido com traficantes e com a máfia italiana "são um ato de covardia".
"É muito fácil imputar mentiras a uma pessoa que já não tem mais direito à defesa. A família nunca soube de nenhum envolvimento de PC com essas fantasias que estão sendo divulgadas", afirma o deputado.

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