São Paulo, domingo, 16 de março de 1997
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Clube inventa pagamento

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Nem todos os contratos fraudados são subfaturados. Há clubes que citam salários que jamais chegam ao bolso dos jogadores.
Em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco, o Ferroviário está estreando como clube profissional, na segunda divisão do Estado, após uma trajetória de sucesso no futebol amador.
Cinco jogadores, incluídos no grupo de um salário mínimo da estatística salarial de 97 da CBF, na verdade não ganham nada.
Pelo contrário -tiram todas as semanas algum dinheiro do próprio bolso para viabilizar a empreitada no profissionalismo.
"A gente faz isso porque quer que a equipe vá para a frente", diz o meia Robério, que é bancário e contribui regularmente com o clube.
O astro do time, o atacante Washington, irmão de Robério, também ajuda e não tira um centavo.
(MM)

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