São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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FAZ-DE-CONTA "A obra da Natureza está tão cheia de 'bissurdos' como a obra dos homens. A Natureza vive experimentando e errando. Dá cem pés à centopéia e nem um para as minhocas -por que tanta injustiça? Faz um pêssego tão bonito e deixa que as moscas ponham ovos lá dentro e dos ovos saiam bichos que apodrecem a linda carne dos pêssegos -não é uma judiação? Veste os besouros com uma casca grossa demais e deixa as minhocas mais nuas do que a careca do Quindó -isso é erro. Quanto mais observo as coisas mais acho tudo torto e errado". Emília justifica sua "reforma" para Dona Benta e para os outros moradores do sítio. Texto Anterior: Monstros de mil utilidades Próximo Texto: Além da ética e da repugnância Índice |
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