São Paulo, domingo, 16 de março de 1997
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CARTAS

* "Comprei um Gol CLi 1.8 em outubro. Na ocasião, instalei uma trava Mul-T-Lock. Em dezembro, o carro foi roubado. Ao comparecer à delegacia, o investigador de plantão disse que o roubo de Gol, mesmo com a trava, é comum. Gostaria de saber se essa informação procede."
Emilio Carlos Baraldi (Santo André, SP)
Resposta
A Mul-T-Lock diz desconhecer o fato relatado pelo leitor. O fabricante afirma ter entrado em contato com o cliente para demonstrar a eficiência da trava, desde que usada corretamente, e que os consumidores devem ter consciência de que não existe no mercado um dispositivo de segurança 100% eficaz.

A Folha contatou o leitor, que confirmou as informações do fabricante.

* "Tenho um Opala Comodoro, ano 89, com 123.000 km rodados. Nunca troquei o escapamento e também não fiz retífica no motor. Gostaria de saber se devo providenciar esses serviços. Quero saber também se um escapamento com defeito danifica o motor do carro."
Fernando Araújo de Oliveira (Brasília, DF)
Resposta
Segundo o mecânico Josmar Boschetti Júnior, seria necessário um teste de compressão e de vazamento de cilindro para conhecer as condições internas do motor.
No caso de o veículo não consumir óleo em excesso, uma análise auditiva do funcionamento do motor mostraria se existem folgas internas, sendo, nesse caso, necessária a retífica do motor.
O mecânico diz ainda que o escapamento danificado restringe a saída de gases do motor, prejudicando seu rendimento volumétrico. É preciso verificar se o escapamento está corroído ou soltando pedaços.

* "Tenho um Fusca 1.500, ano 73. Preciso do endereço, telefone e e-mail do clube do Fusca."
Marcos Rogério Peratelli (Taubaté, SP)
Resposta
O telefone do Fusca Clube do Brasil é (011) 591-2179. Para correspondência, o interessado deve escrever para Caixa Postal 60131, CEP 05096-970. O e-mail é fusca@laser.com.br. As reuniões mensais do clube acontecem no último sábado de cada mês, no shopping One West (tel. 011/861-1666).

* "Comprei um Gol CLi 1.6, em junho, na revenda Frivel. O vendedor omitiu que o veículo era de procedência argentina. Depois de trocar o cabo de embreagem, a tampa interna do porta-malas e de ter de retocar a pintura por causa de bolhas, surgiu um defeito no alternador. Ao dar partida no veículo, a luz da bateria no painel não apaga totalmente. A concessionária diz que o problema está no regulador de tensão. Estou há mais de um mês aguardando a peça chegar da Argentina e correndo o risco de ficar sem bateria."
Paulo Cesar de Biase Di Blasio (Nova Friburgo, RJ)
Resposta
Segundo a Volkswagen, o cliente deve procurar o gerente de serviços da revenda Frivel, que providenciará a solução do caso.

* "Tenho um Tipo 1.6, ano 94, com 21.000 km rodados. Após uma viagem, resolvi lavar o motor. Depois disso, a luz da injeção eletrônica não acendeu e o veículo não funcionou mais. A concessionária concluiu que a central de injeção eletrônica estava queimada.
Um funcionário da revenda informou que já havia recebido vários casos semelhantes. Liguei para a central de atendimento ao cliente da montadora e fui informado de que a montadora não atenderia minha reivindicação: a instalação de uma nova central."
Heyder José Dias Franco (Ipatinga, MG)
Resposta
A Fiat informou que, após vistoria realizada por um de seus técnicos, na concessionária Nápoles, o inconveniente na injeção eletrônica foi provocado por agente externo, não coberto pela garantia.

O cliente informou que o problema foi solucionado pela revenda, sem ônus.

* "Comprei um Corsa Wind em março do ano passado. Após alguns quilômetros rodados, o motor e o volante apresentaram ruídos estranhos. O problema só foi resolvido depois de três entradas na concessionária CCA. Agora o problema é a entrada de água no veículo. Já estive duas vezes na revenda e o inconveniente persiste."
Washington Luiz de Carvalho e Silva (Brasília, DF)
Resposta
A General Motors disse que estará comunicando à direção da concessionária o ocorrido, para as devidas providências.

Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que o carro se encontra na revenda, pela quinta vez, para a solução do problema.

* "Na edição do dia 2 de fevereiro, o caderno Veículos publicou que o Gol 1.000 Mi tinha potência de 62 cavalos (cv). Na edição do dia 23 de fevereiro, foi publicada na seção "Cartas" que o referido veículo tinha 54,4 cv.
Acredito que esse é um assunto muito sério e que pode prejudicar o leitor. Na época da primeira publicação, quem estivesse interessado em comprar um carro 1.000 escolheria o Gol e, depois, ao ler a segunda publicação, ficaria decepcionado."
Pedro de Oliveira (Diadema, SP)
Resposta
A Volkswagen divulgou a potência bruta do motor, medição usada no mercado norte-americano. No Brasil, o critério adotado é o da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas), que mede a potência líquida do motor. A Folha publicou na seção "Erramos" (pág. 1-3), do dia 4 de fevereiro, a informação correta: a potência do Gol Mi é 54,4 cv.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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