São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Atraso em obra deixa tráfego lento

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

O atraso nas obras de construção da quinta faixa de rolamento da avenida 23 de Maio está causando congestionamentos na via até mesmo aos finais de semana.
Ontem à tarde, os carros trafegavam com muita lentidão, entre o acesso da ligação Leste-Oeste e o viaduto Tutóia, no sentido centro-bairro. Em alguns trechos, o trânsito chegava até a parar.
O problema está sendo causado pelo constante atraso da prefeitura de São Paulo em finalizar as obras.
A quinta faixa da 23 de Maio deveria ser entregue até o Carnaval, segundo promessa da prefeitura, para que as obras não prejudicassem o trânsito na região.
Com o início das aulas, no final do feriado, a cidade recebeu cerca de 250 mil carros a mais em circulação.
Para tanto, o cronograma inicial previa o início das obras para a primeira quinzena de dezembro de 96. Mas só começaram efetivamente no dia 13 de janeiro deste ano, com um mês de atraso.
Nesse período, as obras estão sendo realizadas durante a madrugada (nos dias de semana) e em alguns finais de semana.
Há três semanas, o superintendente de obras viárias da Secretaria Municipal de Vias Públicas, Paulo Taliba, 55, havia dado novo prazo para a entrega do primeiro trecho da obra: primeira quinzena de março.
Até ontem, no entanto, nenhum trecho havia sido entregue.
Ontem, havia cones da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) dispostos ao lado dos dois acostamentos, para que os motoristas não corressem o risco de passar sobre as pedras ou no asfalto novo, que forma um degrau em relação à pista existente.
Pela manhã, entre 6h e 12h, a avenida foi interditada no sentido centro-bairro para a continuidade das obras. O trânsito foi desviado para as avenidas Nove de Julho e Liberdade.
Outro lado
A Folha não encontrou Paulo Taliba, na tarde de ontem, para comentar o novo atraso no cronograma das obras. A assessoria de imprensa da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e da Jofegê (empreiteira responsável pela obra) também não foram localizadas, até o fechamento desta edição. O custo da obra é de R$ 1,7 milhão.
Pelo projeto, a largura das faixas passará de 3,5 metros para 3 metros (nas três faixas centrais) e para 3,4 metros (nas duas faixas ao lado dos canteiros).
O canteiro central também vai ser estreitado de 2,7 metros para apenas um metro de largura.

Texto Anterior: Consórcio faz estréia
Próximo Texto: Taxistas de Campinas revistam passageiros
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.