São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
CYNTHIA Seu maior fã é o pai. Quando soube que a filha tinha sido aprovada na peneira para ingressar no Corinthians, quase chorou. "Ele sempre me deu a maior força", vibra Cynthia. A admiração é recíproca. Os ídolos de Cynthia são Deus e a família. "Apesar de minha mãe ser crente, sempre me apoiou", revela. Nos jogos, todos parentes comparecem em peso. Mas nem tudo sempre conspirou a favor. Quando tinha dez anos, Cynthia parou de jogar por um ano: "Falavam que eu era João". Nessa época, desviava dos campos porque "era muita tentação". A paixão pelo esporte foi muito maior que o preconceito. "Superei isso. Hoje não estou nem aí. Faço o que eu gosto." Aos 11 anos, entrou no time de futebol de salão do Salgueiro, em São Paulo. Desde então, a bola é uma companheira inseparável -e que também separa. Devido à rotina intensa de treinos, ela acabou desmanchando o namoro. "Sempre que ele me chamava para sair estava cansada." O corre-corre também complica a vida na escola. "Saio do treino ao meio-dia e às 13h já estou assistindo aula." Nas horas vagas, prefere descansar e ouvir pagode. Ela sonha com a seleção brasileira e a fama. "Mas, em primeiro lugar, vem a humildade. Não vou deixar o sucesso subir à cabeça." Texto Anterior: Nos bastidores Próximo Texto: Estudante está satisfeito atuando em negócio do pai Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |