São Paulo, terça-feira, 18 de março de 1997
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Elba pesou no impeachment

DA REDAÇÃO

Em 1992, a CPI do esquema PC descobriu que o "fantasma" José Carlos Bonfim pagou a compra de um Fiat Elba para o presidente Fernando Collor.
Segundo a CPI, o cheque foi na realidade assinado por uma das secretárias de Paulo César Farias.
A comissão chegou a suspeitar que o carro fosse um presente da Fiat ao presidente, mas abandonou essa hipótese. A compra do carro foi determinante para a abertura do processo de impeachment contra Collor -que renunciou antes de ser julgado pelo Senado.
A compra do Fiat Elba foi um dos elementos utilizados pelo Ministério Público para acusar Collor de ter cometido crime de corrupção passiva. Em julgamento em 1994, o Supremo Tribunal Federal considerou que as provas eram insuficientes para condenar Collor. Apesar disso, ele foi autuado pela Receita, sob acusação de sonegação fiscal.

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