São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 1997
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Vetor não vê privilégio

DA SUCURSAL DO RIO

Ronaldo Ganon, um dos sócios do Banco Vetor, disse ontem à Folha que a carta enviada em setembro de 1995 pelo então secretário das Finanças e atual prefeito de São Paulo, Celso Pitta, ao gerente de operações financeiras do Banco do Brasil não representa qualquer privilégio ao Vetor.
Na carta, Pitta determinou ao BB que vendesse R$ 70 milhões em títulos de São Paulo ao Vetor. Para Ganon, foi uma "operação normal de mercado".
"Não é privilégio. Eles (a secretaria) negociam R$ 3 bilhões por dia, e aquela foi só uma das operações, todas autorizadas pelo secretário das Finanças do município. Eles devem ter centenas de cartas sobre operações com outros bancos."
Ganon afirmou ainda que aquela foi a única operação do tipo feita entre a prefeitura e o Vetor.

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