São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Promotoria pede ação contra 2 secretários

CRISPIM ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Promotoria de Justiça da Cidadania do Ministério Público de São Paulo entrou ontem à tarde com ações de improbidade administrativa (desonestidade) contra o secretário Reynaldo de Barros (Obras e Vias Públicas) e o ex-secretário da Saúde Roberto Paulo Richter. Os dois informaram que só vão se pronunciar quando forem notificados oficialmente das ações.
Foram solicitadas também liminares pedindo a indisponibilidade dos bens de Barros e Richter e a requisição, junto à Receita Federal, de suas declarações de bens e rendimentos.
Caso a Justiça acate as ações e os condene, os dois serão obrigados a ressarcir aos cofres públicos o valor dos prejuízos que teriam causado. Barros perderia a função pública.
Os direitos políticos dos dois podem ser suspensos de cinco a oito anos. Eles teriam ainda que pagar multas de até duas vezes o valor do prejuízo e de até cem vezes o valor do salário (no caso de Richter relativo à época em que era secretário).
As ações se referem à gestão de Paulo Maluf à frente da prefeitura. No caso de Barros, a promotoria alega irregularidades na contratação da empresa Logos para gerenciar a coleta de lixo em São Paulo. A empresa também é ré. A ação de Richter é relativa ao repasse de verbas, sem prestação de contas, aos módulos do PAS (Plano de Atendimento à Saúde).

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