São Paulo, sábado, 22 de março de 1997 |
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Barros pediu demissão
ROGÉRIO GENTILE; RICARDO FELTRIN
O prefeito rejeitou o pedido. Para Pitta, se Barros saísse, o fato poderia repercutir negativamente: o afastamento seria alardeado pela oposição como "confissão de culpa" de Barros, que comanda também a Secretaria de Vias Públicas. Um secretário e um vereador, que pedem para não ser identificados, confirmam. Ao todo, Reynaldo de Barros domina por volta de R$ 700 milhões do Orçamento (cerca de 10%) e é quem tem o maior volume de verbas municipais. Barros é alvo de uma ação do Ministério Público, que fez pedido de liminar para indisponibilizar seus bens. Os promotores querem a anulação dos contratos assinados pela Secretaria de Serviços e Obras com a Logos, empresa de consultoria que recebeu R$ 30,7 milhões para implantar sistema de controle da coleta de lixo -que movimenta R$ 400 milhões por ano. Um dos acionistas da Logos é Gilberto Ferreira, tio de Barros. Ele possui cerca de 6% das ações da empresa. Em meio à crise enfrentada por Pitta e por ele mesmo, na questão do lixo em São Paulo, Reynaldo de Barros deixou seu gabinete ontem por volta do meio-dia e se dirigiu a sua fazenda, no interior do Estado. (RG e RF) Texto Anterior: Promotoria pede ação contra 2 secretários Próximo Texto: Contrato pode ser cancelado Índice |
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