São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Sobe a participação estrangeira

CLÁUDIO EUGÊNIO; FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A ampliação da participação de fabricantes estrangeiros é um dos fatores de sucesso da Brasilplast, segundo os organizadores. Dos 965 expositores, 454 são do exterior.
Fernando C. Magarino Soto, diretor-geral da argentina Fluidmec, diz que a empresa pretende abrir uma fábrica, ainda neste ano, no Brasil.
A Fluidmec já opera no país há um ano e meio. Durante a Brasilplast estima vender seis máquinas (US$ 300 mil).
Gal Mor, cônsul para assuntos econômicos de Israel, diz que a exportação de máquinas de Israel para o Brasil chegou a aproximadamente US$ 50 milhões em 1996.
Juros
Além do aumento do consumo no mercado interno, o Brasil está animado com a importação de resinas termoplásticas porque paga menos por elas lá fora do que no mercado interno.
José Ricardo Roriz Coelho, diretor comercial da Politeno, localizada no polo petroquímico de Camaçari, na Bahia, diz que o prazo de pagamento de importados é de 180 dias e os juros são de 4% a 5% ao ano.
No Brasil, a taxa de juros cobrada é de 2% a 2,5% ao mês. "É também por essa razão que a importação está crescendo."
A Politeno, que fatura US$ 400 milhões por ano, fabrica 350 mil toneladas anuais de resinas termoplásticas e exporta 10% da produção.
(CE e FF)

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