São Paulo, sábado, 22 de março de 1997 |
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Pinacoteca vive 'três casamentos e um funeral'
CASSIANO ELEK MACHADO
A instituição inaugura três mostras de grande porte. Podem ser vistas a partir de hoje 95 pinturas de Li Zi Jian. "Humanidade e Amor" está disposta em cinco temas: "Terra e Povo", "Tibete", "Homeless", "Mãe e Filha" e "Cobertor de Flores Vermelhas". O artista chinês, de 43 anos, impressiona pela verossimilhança de suas pinturas. Dialogando com o hiper-realismo, estilo de pintura dos anos 60 em que os temas são representados com uma exatidão de detalhes extremamente minuciosa e impessoal, Jian se aproxima da fotografia em telas embebidas do silêncio budista. A equação dos trabalhos, de acordo com a curadora da mostra, Janda Praia, também responsável pela curadoria do respeitável Museu Nacional de Belas Artes-RJ, se afasta das "ciladas do vanguardismo ou do niilismo estético". Sônia Muller também vive sua "tarde de núpcias". A artista inaugura hoje uma instalação em grande dimensão desenvolvida com pigmento óxido de ferro. Em trabalho que lembra as peças de Frida Baranek, Muller explora as possibilidades que o vermelho da ferrugem proporciona quando aplicado sobre a transparência de tecidos. Exposições: Li Zi Jian, Mínimo Múltiplo Comum e Sônia Muller Quando: a partir de hoje, às 13h; ter a dom, das 11h às 18h; até 27/4 Onde: Pinacoteca do Estado (av. Tiradentes, 141, Luz, tel. 011/227-6329) Texto Anterior: Willem De Kooning, um artista desabrigado Próximo Texto: Meninos de rua do Rio conhecem Monet Índice |
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