São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Cena revitaliza centro carioca

DO ENVIADO ESPECIAL

Além da qualidade das mostras em cartaz, outra característica que torna a cena carioca das artes plásticas interessante até para os paulistas é a localização privilegiada de seus museus e instituições culturais, todos no centro, espalhados entre grandes avenidas e as estreitas ruas do Rio imperial.
Mesmo a pé, o visitante pode percorrer com facilidade as distâncias que separam MAM-Rio, Paço Imperial, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu Nacional de Belas Artes, Galeria da Funarte e Centro Cultural Hélio Oiticica.
Sem falar que o centro está ao lado do aeroporto Santos Dumont e dos R$ 308,50 do preço de uma ponte aérea ida e volta.
As entidades se adequam assim a um processo de revitalização que atinge o centro. "O Rio de Janeiro reencontrou sua vocação cultural e fez com que o carioca recuperasse o hábito de vir ao centro nos fins-de-semana", disse Lauro Cavalcanti, do Paço Imperial.
A instituição, que já recebe um público mensal médio de cerca de 25 mil pessoas, ganha novo atrativo em breve. Um plano de remodelação urbanística em andamento vai dar ao museu novamente sua vista da baía da Guanabara.
Outro atrativo do Paço é estar a poucos metros do terminal de balsas que atende Niterói, cidade que acaba de ganhar seu Museu de Arte Contemporânea (projeto de Oscar Niemeyer) e rapidamente se torna a versão carioca de SoHo, tal o número de artistas emergentes em atividade que comporta.

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