São Paulo, sábado, 22 de março de 1997
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Explosão faz mãe e bebê de seis meses se separarem

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O atentado no café Apropos aconteceu quando várias famílias almoçavam, no clima do feriado do Purim. Um dos feridos, um bebê de cerca de seis meses, foi resgatado já fantasiado para a festa, de palhaço.
Na confusão que se seguiu à explosão, a criança e sua mãe foram separadas. Quando saiu do local com a criança no colo, a policial que a carregava procurou pela mãe, sem encontrar. Depois, no hospital, um médico diria à rádio Israel: "Eu vi a mãe da criança. Todo seu rosto estava queimado; ela não tinha uma orelha".
O terrorista
Quando o palestino suicida entrou no café, ele chamou a atenção por sua roupa. Usava um casaco volumoso, apesar do dia ensolarado e da onda de calor em Israel. O terrorista se sentou no jardim do café Apropos.
Uma sobrevivente disse que ele procurou "o melhor lugar". Minutos depois, o corpo dele sairia de lá envolto em um saco plástico.
Após o atentado, vários moradores de Tel Aviv foram até o local homenagear as vítimas. "O terrorismo não vai triunfar", dizia uma faixa improvisada. "Viemos aqui apoiar o primeiro-ministro", disse o israelense Nissim Cohen.

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