São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 1997 |
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Donos são acusados de truculentos
CELS
Os críticos os condenam pelo que consideram "disneyficação" da qualidade de seus filmes. Muitos diretores reclamam de terem sido obrigados a cortar as versões finais de seus filmes para atenderem a exigências de mercado feitas pelos Weistein. Os irmãos (em especial Harvey, que é o porta-voz da dupla, com sua voz e corpo de Orson Welles) se defendem como podem. Dizem que o melhor argumento a favor de sua lealdade aos princípios do bom cinema independente são os filmes que distribuem e mostram vários títulos controvertidos por causa do conteúdo após a associação com a Disney, que eles consideram apenas como um banco associado ("é a Disney, como podia ter sido o Chase", afirma Harvey. Além disso, todos os outros distribuidores independentes também pertencem a grandes estúdios, exceto a October, que, diz-se, está prestes a ser comprada pela própria Miramax. A Fine Line é da Time Warner e a Gramercy é da PolyGram, por exemplo. Mas o melhor trunfo dos Weistein é a devoção que o diretor de "O Paciente Inglês", Anthony Minghella tem por eles: "São uns anjos". Texto Anterior: Miramax lidera guinada de poder Próximo Texto: Indústria vive crise decisiva Índice |
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