São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Kim Novak elogia cineasta

ADRIANE GRAU
ESPECIAL PARA A FOLHA

Kim Novak tinha apenas 24 anos quando aceitou trabalhar com Alfred Hitchcock em "Um Corpo que Cai". Segundo ela, foi uma conquista precoce que contribuiu para que ela virasse as costas para Hollywood e virasse reclusa poucos anos depois. "Trabalhei com grandes diretores, me sentia satisfeita", diz.
Atualmente com 63 anos, ela cria cavalos e lhamas num rancho em Oregon. Casou-se com o veterinário Robert Malloy e está escrevendo sua biografia.
Ela afirma que adorou filmar com o mestre do suspense e que guardou a gargantilha que, no filme, faz a ligação entre as duas personagens que interpreta e a falecida Carlota.
A personalidade dominadora do diretor não foi problema para a inexperiente Kim Novak dos anos 50. "Se Hitchcock tinha um lado negro, eu não conheci", afirma.
Sobre a biografia que está escrevendo, diz: "Não sei quanto tempo vou levar para terminar, mas sei que para mim é importante dizer o que penso sobre tudo que aconteceu".
A atriz afirma que até hoje não sabe nadar e que, por isso, a cena em que Madeleine se atira nas águas geladas da baía de San Francisco foi especialmente difícil para ela.
"A cena em que Judy se transforma em Madeleine num quarto de hotel também foi difícil", lembra. "Eu e James Stewart estávamos numa plataforma giratória e acabamos ficando enjoados."
(AG)

Texto Anterior: Restauração custou US$ 1 milhão
Próximo Texto: Entenda a vertigem da câmara
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.