São Paulo, domingo, 30 de março de 1997
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Ovo de Cabral!

JUCA KFOURI

Carlos Germano; Cafu, Aldair, Márcio Santos e Roberto Carlos; Mauro Silva, Dunga, Leonardo e Giovanni; Romário e Ronaldinho. Digamos que seja essa a seleção titular dos sonhos de Zagallo.
Zetti; Zé Maria, Gonçalves, Cléber e Zé Roberto; César Sampaio, Flávio Conceição, Rivaldo e Djalminha; Viola e Luizão. Digamos que Telê Santana adoraria dirigir esse time.
Danrlei; Pimentel, Antônio Carlos, Adílson e Roger; Dinho, Amaral, Carlos Miguel e Emérson; Jardel e Paulo Nunes. Digamos que seja um time ao estilo de Luiz Felipe.
Velloso; Jorginho, Célio Silva, André Cruz e André; Zé Elias, Marcos Assunção, Muller e Rodrigo; Anderson e Élber. Digamos que seja só para desafiar Luxemburgo.
Ronaldo; Dida, Jean, Taffarel, Bebeto, Marcelinho, Denílson, Donizete, Edmundo, Oséas, Paulo Rink, Lúcio, Juninho, Palhinha, Sávio, Túlio, Evair, Muller, Raí e alguns outros jogadores mais que provados podem perfeitamente entrar em quaisquer desses times, além de outros que certamente aqui foram esquecidos, embora seja uma lista feita com o auxílio do divertido leitor goiano Francisco Cabral, de Jataí, um presente de Páscoa.
Agora, responda depressa: qual dessas equipes seria campeã num hipotético e improvável quadrangular? Qualquer uma, parece, embora a primeira seja a favorita.
O exercício serve apenas para ilustrar como é fácil e difícil a vida do técnico da seleção brasileira, tamanha a fartura. E serve, também, para concordar com Zagallo quando ele diz que está na hora das definições.
Mas que o leitor está coberto de razão em seu desejo louco de ver um torneio reunindo tantos cobras, não há como negar, algo que só o Brasil pode organizar em nível tão elevado.
Cabral propõe mais, uma verdadeira descoberta: um jogo entre canhotos e destros, os primeiros dirigidos por Zagallo e os segundos, por Telê, "uma sugestão mais plausível mas não menos irrealizável" e com algumas improvisações forçadas, principalmente nas laterais.
Os canhotos, segundo ele, com Dida; Athirson, André Cruz, Bordon e Roberto Carlos; Zé Elias, Leonardo, Rivaldo e Djalminha; Viola e Sávio.
Destros: Velloso; Cafu, Júnior Baiano, Cléber e Flávio Conceição; Mauro Silva, Dunga, Marcelinho e Giovanni; Ronaldinho e Romário.
É melhor que chocolate!

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