São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Momento é doloroso, diz mulher de Andrade Vieira Ex-controlador do Bamerindus passou a Páscoa no Paraná JOSÉ MASCHIO
Andrade Vieira não falou por telefone com a Agência Folha. Segundo sua mulher, Tânia Vieira, 42, o senador estava decidindo com "pessoas amigas" os rumos que irá tomar nessa semana. Tânia disse que o momento é "doloroso, não só para a família como para todo os paranaenses". Ela criticou o governo federal, que por meio do Banco Central, segundo ela, não "considerou que o banco representa mais de cem mil pessoas, que direta ou indiretamente dependem do Bamerindus". Segundo Tânia Vieira, uma solução para o Bamerindus poderia ter acontecido "há um ano, se houvesse interesse do governo". Tânia Vieira disse que o marido viajou no final da tarde de ontem para o Rio de Janeiro. No Rio, Vieira deveria se encontrar com seus advogados. Críticas Ela defendeu também o marido de críticas de Maria Cristina Vieira, irmã de Andrade Vieira. Na edição de ontem do jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba, Maria Cristina Vieira condenou o senador por estar mais preocupado com seus bens pessoais do que com o Bamerindus e seus funcionários. "Se ela disse isso, que eu não acredito pois não li jornais nem falei com ela, ela (Maria Cristina Vieira) tem de ser internada", afirmou Tânia Vieira. Segundo a mulher do ex-presidente do Bamerindus, o banco nunca "cresceu tanto" como no período em que o senador Andrade Vieira presidiu a instituição. José Eduardo Vieira afastou-se da presidência do banco em 1990, quando decidiu ingressar na política. Sua irmã, Maria Cristina Vieira, abandonou a diretoria do Bamerindus em fevereiro deste ano. Texto Anterior: Clientes do novo banco farão operações normalmente hoje Próximo Texto: Até 89, HSBC excluía mulheres Índice |
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