São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997
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"Freak Show", silverchair; "Box", Jovem Pan; "Life is Peachy", Korn

THALES DE MENEZES; AUGUSTO PINHEIRO

"Freak Show", silverchair - E dá para falar alguma coisa desse disco? É uma cópia capenga do Nirvana. As músicas começam meio devagar e explodem num refrão gritado, como "Smells Like Teen Spirit". O cabelinho e as roupinhas do vocalista são iguaizinhos aos de Kurt Cobain. E o pior é ouvir as entrevistas do silverchair dizendo que "nosso novo álbum é mais denso, mais introspectivo, mais isso, mais aquilo...". Bobagem. Xerox nirvânico, e só.
(TM)

"Box", Jovem Pan - São três CDs com músicas que rolam na rádio. O volume um é para matar saudades de pérolas disco dos anos 70 -"I Love to Love", com a doce Tina Charles, vale "repeat"-e hits pop dos 80. É o que importa. Os outros dois são destinados para os adeptos da dance music comercial: tops latinos (Shakira, Ricky Martin) e versões (horríveis) de faixas de rock, como "You Oughta Know", da Alanis Morrisette. O que o Jamiroquai faz ali?
(AP)

"Life is Peachy", Korn - Essa é a banda que o Max Cavalera não pára de elogiar em todas as entrevistas que dá. E o ex-vocal do Sepultura está coberto de razão. Korn é uma barulheira só, com guitarras no último volume e uma bateria totalmente tribal. De quebra, as letras são muito engraçadas, como em "Porno Creep" e "A.D.I.D.A.S.". O Korn ainda é daqueles grupos que os pais dos moleques odeiam. Ou seja, totalmente rock and roll.
(TM)

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