São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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Garota baleada por carcereiro morre

Órgãos de auxiliar administrativa são doados

DA REPORTAGEM LOCAL

A auxiliar administrativa Andréa Ellerkmann Sanches, 20, morreu ontem à noite no Hospital São Paulo, onde os rins e as córneas da jovem foram extraídos, à pedido da família, para transplante. O nome das pessoas que receberão os órgãos hoje não foram divulgados pelo hospital.
Outros órgãos não puderam ser aproveitados devido a demora entre o anúncio e a confirmação da morte cerebral.
Andréa foi transferida às 7h de ontem para o Hospital São Paulo, onde os médicos confirmaram a morte cerebral, já anunciada de madrugada pelo Hospital Tide Setúbal, na zona leste, onde ela estava internada.
O carcereiro Fortunato Domingos de Almeida, 28, é acusado de ter baleado Andréa na sexta. Ela estava no banco de trás do Fiat do amigo Adriano Leite Schirm, 21, quando voltava com ele e o namorado dela, Evandro Amorim, 20, de um jantar no Tatuapé (zona leste).
Por causa de uma fechada que teria sido dada por Adriano, o carcereiro comandou uma perseguição ao veículo em que ela estava, conseguindo alcançá-lo numa rua do Itaim Paulista (zona leste), a 500 metros da casa da vítima, onde teria efetuado seis disparos, segundo a polícia.
Um tiro atingiu Andréa nas costas, perfurando seu pulmão e artérias do coração.
Andréa será sepultada em Itaquaquecetuba (Grande São Paulo). O velório será no Cemitério da Saudade, em São Miguel (zona leste).

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