São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997![]() |
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Taxistas são acusados de bater e matar passageiro em Ribeirão
FLAVIA NOGUEIRA
Antes de morrer, Campos teria dito à polícia que foi espancado por três taxistas na madrugada do último sábado, em um canavial. Ele morreu vítima de diversas lesões e hemorragia interna. O pintor teria tentado pagar uma corrida de táxi na sexta à noite com cheques da Cooperativa dos Plantadores de Cana de Araraquara. Após a recusa do motorista, Campos teria sido espancado. O taxista Gustavo Luiz Marques, um dos taxistas acusados de espancar Campos, se apresentou ontem à polícia, acompanhado de seu advogado. O motorista afirmou ser inocente e negou ter espancado o pintor. Porém ele confirma que transportou Campos na sexta-feira. Marques disse que o passageiro estava "visivelmente alcoolizado" e se queixava de dor no corpo. Segundo Marques, o pintor não explicou para onde queria ir e perguntou se o motorista aceitaria cheques de terceiros. "Em uma certa altura do caminho, ele tentou agarrar o volante dizendo que queria mudar o trajeto. Eu não deixei", disse. Marques disse que dominou o passageiro, amarrou suas mãos com uma corda usada para prender bagagens e o levou para o posto da Polícia Militar do terminal rodoviário. Segundo a polícia, o pintor tinha passagens na polícia por furto, roubo, porte de entorpecentes e atentado violento ao pudor. O apelido dos outros dois taxistas que estariam envolvidos no assassinato do pintor foram informados à polícia por meio de um telefonema anônimo, mas eles ainda não foram localizados. Os familiares do pintor não foram encontrados ontem. Texto Anterior: Principais conclusões do laudo da Unicamp Próximo Texto: Câmara dos Deputados aprova o 'super-RG' Índice |
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