São Paulo, quinta-feira, 3 de abril de 1997![]() |
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Prefeitura de SP admite ter tido prejuízo
IGOR GIELOW
A prefeitura alega, por meio de sua assessoria de imprensa, que era preciso recomprar os títulos para garantir a estabilidade do mercado e a credibilidade de seus títulos -uma vez que a tomadora final dos papéis, a Contrato DTVM, estaria para quebrar. Isso seria aprovado pelas circulares 550 e 551 do Banco Central. A emissão, que serviu para a rolagem da dívida do município, envolveu empresas investigadas pela CPI dos Precatórios por operações semelhantes, só que cuja receita deveria ter ido para o pagamento de dívidas judiciais (e não foi). A operação ocorreu com Celso Pitta, atual prefeito, na Secretaria das Finanças. A assessoria de Paulo Maluf, prefeito na época, afirmou ontem que referendaria a posição dada pela assessoria de Pitta. A prefeitura afirmou que as empresas eram as mesmas, mas disse que a ciranda dos títulos no mercado financeiro é de responsabilidade da fiscalização do BC. Sérgio Arnaldo Vaz Guimarães, que era dono da corretora de títulos Vaz Guimarães à época da transação, negou ontem ter participado da operação de 95. A corretora, extinta em maio de 96, é citada no relatório do BC sobre o caso como uma das intermediárias dos títulos. Ela foi investigada pela CPI dos Precatórios. (IG) Texto Anterior: BC sabia de desvio de precatórios em SP desde 94 Próximo Texto: Wagner Ramos era 'secretariável' de Maluf Índice |
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