São Paulo, quinta-feira, 3 de abril de 1997
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Participante pode criar roteiro gastronômico

DA REDAÇÃO

Na maratona de atividades do "Boa Mesa 97" há lugar para tudo. O evento é um panorama em que cada participante faz a programação gastronômica de acordo com seus próprios interesses.
A escolha pode recair sobre tendências mais atuais da culinária profissional até os mais tradicionais pratos franceses e brasileiros, de vinhos mais clássicos, como o champanhe, até grandes vinhos de novas regiões, como a Austrália.
A moderna cozinha francesa tem representantes como Claude Troistgros, Laurent Suaudeau e Emmanuel Bassoleil. Eles também dão aulas no programa profissional, com temas mais técnicos.
Aulas mais clássicas estão a cargo de chefs confeiteiros (como Dominique Guérin, do Copacabana Palace, Mari Hirata, de Paris, e Olivier Anquier, da padaria Pain de France), ou de Erick Jacquin, dedicada ao foie gras.
A confeitaria também é o tema das aulas e workshops de outro convidado internacional, Todd Philbrook, trazido pelo convênio entre o Culinary Institute of America e o Senac.
Babalorixá
A cozinha italiana aparece em todas as versões: da clássica, de Luciano Boseggia (Fasano), à moderna, de Sergio Arno (Vecchia Cucina), entre outros.
A cozinha brasileira surge em três vertentes. A baiana tem como professor o chef Tititi, que é cozinheiro e babalorixá (pai-de-santo) e explicará o significado religioso de cada prato ensinado.
A cozinha afro-brasileira é tema da aula de Maria Augusta, do restaurante Gamela's, de São Paulo. Pratos do Nordeste brasileiro serão ensinados pela jornalista Bettina Orrico.
As degustações contemplam bebidas tradicionais (vinhos franceses da Bourgogne, champanhe, vinhos do Porto, scotch whisky), mas também vinhos de novas regiões produtoras, como os Cabernet Sauvignon da Austrália e África do Sul.
Degustações de alimentos abordam presuntos italianos foie gras e ainda queijos franceses -esta última dirigida pelo jornalista da TV Globo Renato Machado.

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