São Paulo, quinta-feira, 3 de abril de 1997 |
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Comissão apura 'ouro nazista'
IGOR GIELOW
O Congresso Judaico Mundial, que apura o destino de pertences roubados dos judeus durante o regime nazista alemão (1933-1945), visa recuperar o ouro que ainda está depositado em países como a Suíça. Segundo o rabino Henry Sobel, da Congregação Israelita Paulista, a suspeita é de que o Brasil tenha servido de passagem para o ouro, não como destino final. A partir daqui, nazistas fugitivos poderiam mandar o ouro que trouxeram da Europa de volta para países como Portugal. "O governo brasileiro promete colaborar no que for preciso", afirmou Sobel. O presidente do Congresso Mundial Judaico, Edgar Bronsman, virá à cerimônia no Palácio do Planalto. A medida, que oficializa uma investigação conduzida pelo Ministério da Justiça e Banco Central, surge em um momento tenso nas relações entre Brasil e Israel. Em março, a embaixada israelense em Brasília protestou contra o fato de a amazonense de origem palestina Lamia Maruf ter sido recebida no Congresso. Lamia foi solta em fevereiro após quase 11 anos de prisão por participar de um sequestro que terminou em morte de um soldado israelense. Texto Anterior: Culpa é de Netanyahu, diz viúva de Rabin Próximo Texto: Rússia e Belarus firmam união frouxa Índice |
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