São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997 |
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Custo de vida de SP sobe 0,5% em março
CLÁUDIO EUGÊNIO
O índice ficou estável em relação a fevereiro, quando houve reajuste de 0,46%. A alimentação foi o segmento que teve a maior alta no mês: 2,07%. Produtos "in natura" e semi-elaborados subiram 3,56%. As famílias de menor poder aquisitivo foram as mais atingidas pelos aumentos de preços em março. Para elas, verificou-se aumento de 0,90%. Nessas famílias, com renda mensal média de R$ 377,49, o item alimentação é o mais importante nos gastos mensais e contribuiu com 0,87 ponto percentual no índice do segmento. Para a classe média, houve alta de 0,39%. O reajuste menor se explica por esse segmento, com renda média mensal de R$ 2.792,90, ter despesas maiores com educação e leitura, saúde e vestuário. Esse último item recuou 2,94%. Tendência Para a coordenadora do ICV do Dieese, Cornélia Nogueira Porto, o índice tem sido estável. A pressão que os alimentos vinham exercendo deve diminuir. "Os produtos que aumentaram muito nos últimos meses estavam na fase de entressafra", argumenta. "Os aumentos têm sido constantes, mas não chegam a alarmar", completa. Segundo Cornélia, o impacto causado pelo aumento dos telefones será de 0,74% na taxa de inflação. "Mas não será todo incluído em abril." No acumulado deste ano, o custo de vida subiu 3,04%. Em 12 meses, a alta é de 10,37%. Pesquisa nacional sobre alimentos básicos feita pelo Dieese em 16 capitais registrou aumento em 14 delas em março. São Paulo foi a cidade que teve a maior alta (7,82%), seguida por Porto Alegre e Curitiba (7,55% e 7,19%, respectivamente). Em Aracaju e Salvador, o custo da cesta de alimentos recuou 0,81% e 0,17%, respectivamente. Texto Anterior: Lei das S/A vai a plenário no Senado Próximo Texto: Supermercado segura preço Índice |
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