São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997 |
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Supermercado segura preço
MAURO ZAFALON
Já nos hipermercados houve redução de 0,26% na semana. No ano, o aumento acumulado é de 3,9%. "Aconteceu o previsto", diz Omar Assaf, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados). Segundo Assaf, passado o efeito dos reajustes das indústrias ocorridos no início do ano e da sazonalidade de vários produtos agrícolas, os preços agora devem oscilar com pequenas quedas ou pequenas altas. O setor ficará mais calmo, ainda, porque, com a chegada do inverno, as vendas de muitos itens -principalmente bebidas- diminuem e a pressão dos preços também. Assaf diz que o setor não deve ser o herói no combate à inflação em 97, como ocorreu no período que se seguiu ao Plano Real. Os reajustes acumulados do setor neste ano devem acompanhar a inflação. A menor pressão nos supermercados se deve principalmente à acomodação dos preços dos alimentos, que subiram muito nos dois últimos meses. Alguns itens já começam a cair, como constatou a pesquisa semanal do Datafolha. A alta de preços dos alimentos elevou, inclusive, o custo da cesta básica para valores ainda não atingidos anteriormente no Real. Mas o custo da cesta básica apurado pelo Procon, em convênio com o Dieese, também já mostra aumentos menores. Em março, a média semanal foi de 0,8%; na última semana, de 0,4%. Texto Anterior: Custo de vida de SP sobe 0,5% em março Próximo Texto: Ritmo de consumo diminui em março Índice |
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