São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997
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Denúncia é inepta, dizem advogados

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado do ex-secretário Luiz Gonzaga Belluzzo, Eros Roberto Grau, afirma em sua defesa que a denúncia é "inepta, temerária e capenga". Ele pede a rejeição por falta de justa causa.
A denúncia "não diz em quanto consistiu o prejuízo do Estado de São Paulo e não identifica a 'vantagem indevida' que cada um dos denunciados teria obtido". Grau afirma ainda que a denúncia é "inidônea".
O advogado Cláudio Gama Pimentel, que defende José Machado de Campos Filho, também alega inépcia e falta de justa causa. Ele sustenta que, com a rejeição da denúncia no STJ, a acusação contra Machado "esvaziou-se", pois "a denúncia sugeria conluio".
A mesma linha é mantida pelo advogado de Mário Ungar, Jacob Timoner: "Ao ser inocentado pelos outros srs. ministros o 'cabeça' de um dos grupos, automaticamente toda a denúncia formulada pelo subprocurador da República perdeu sua consistência, ficando ilógica".
O advogado de Arie Halpern, Luiz Otávio Cavalcanti Sena, diz que a peça acusatória não aponta o montante de vantagem auferida por Halpern.
A advogada de José Carlos Coimbra, Rita de Cássia Rufino, sustenta a inépcia da denúncia, por se tratar de "matéria prejulgada". O defensor de Avner Shemesch, advogado Osmar de Nicola Filho, diz que a Sealbrent era só uma firma comercial e não instituição financeira, e que Schemesch era mero executivo.

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