São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997![]() |
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Eterno labirinto Dias antes da Páscoa, Marcelo Deda (PT-SE) foi convidado pelo MST a participar de uma solenidade no Palácio do Planalto. Era uma cerimônia para oficializar a entrega ao Incra de terras de Sergipe, feita pelo governador Albano Franco (PSDB), para a reforma agrária. Embora adversário político de Albano e de não ser um frequentador assíduo do Planalto, Deda aceitou o convite e foi à solenidade em companhia do engenheiro agrônomo Antônio Bernardo, assessor do MST. Depois da solenidade, Deda e Bernardo se perderam nos corredores do Planalto. Aflito, Deda perguntou a um segurança: - Amigo, por favor, onde fica a saída? Eu sou um deputado de oposição e não estou acostumado aos labirintos palacianos. Ao seu lado, Antônio Bernardes não resistiu: - Deda, o problema da oposição não é achar a saída do Planalto. É descobrir, urgentemente, como a gente vai entrar aqui. Texto Anterior: Quem vai amarelar?; Chance desperdiçada 1; Chance desperdiçada 2; Ai, que saudade!; Jogo dos punhais; Sobram poucos; Pressa palaciana; Preço da prorrogação; É o tédio; Crista alta; Sob fogo cerrado; Laranjas maduras; Parte interessada; Divisor de águas; Capitania hereditária; A próxima vítima; Passando recibo Próximo Texto: O "neobobismo" dos jesuítas Índice |
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